sexta-feira, 15 de junho de 2012

Opinião Em Foco: A (falta de) segurança em Elias Fausto

Elias Fausto vive um momento conturbado no que diz respeito à segurança pública.
Há algum tempo, as pequenas cidades do interior paulista vem sendo alvo das quadrilhas de assalto a banco, tanto pela tranquilidade noturna, que praticamente anula a possibilidade de alguma testemunha presenciar o crime, quanto pelo pequeno efetivo das forças de segurança, o que dificulta o combate a grupos de criminosos cada vez mais bem armados e organizados.
A destruição quase total da agência do banco Bradesco no município mostra o poder que essas quadrilhas adquiriram. Os explosivos eram tão poderosos que os próprios criminosos foram surpreendidos, e rastros recentes de sangue vindos de dentro da agência e atravessando a praça matriz puderam ser observados. Há rumores de que o valor roubado seja, aproximadamente, de R$ 1 milhão.



                                             Fachada da agência ficou totalmente destruída (Foto: G1-Piracicaba)

Não faz muito tempo, outra explosão de caixa eletrônico impressionou a cidade, quando a agência do Banco do Brasil foi vítima da ação dessas quadrilhas, além da tentativa de roubo da agência do banco Itaú, quando criminosos tentaram furar a parede para chegar ao dinheiro, e a tentativa frustrada heroicamente pela guarda municipal, quando até mesmo bananas de dinamite foram arremessadas contra a viatura em perseguição.
Apesar de valorosos e extremamente dedicados, os homens e mulheres que constituem as forças de segurança do município (PM, GM e Polícia Civil) sofrem com o efetivo reduzido, pois são apenas quatro viaturas (duas da PM e duas da GM) que fazem o patrulhamento no município inteiro, totalizando oito agentes de segurança para mais de 200 Km² e quase 20 mil habitantes.
Além disso, não há a valorização merecida dentro da carreira. Para arriscar a vida no patrulhamento da cidade, pois qualquer agente de segurança que flagrasse o assalto ao Bradesco enfrentaria explosivos e tiros de fuzil (armas utilizadas apenas em guerras), esses profissionais não recebem nem perto de quatro salários mínimos no final do mês.
O que as autoridades precisam observar é que Elias Fausto está perdendo a aura de cidade pacata do interior. Assaltos, explosões e homicídios estão, infelizmente, se tornando parte da rotina de quem vive no município, ocorrendo cada vez mais e chocando cada vez menos.
À população, resta rezar para não se tornar alvo da ação de quadrilhas que mais parecem guerrilhas, armadas até os dentes e aterrorrizando pessoas de bem, que acordam cedo e tomam ônibus lotados para ganhar honestamente o pão de cada dia.
Às autoridades, cabe lutar pela melhoria e aperfeiçoamento dos efetivos de segurança, como equipamentos modernos, salários dignos da exigência do serviço executado e treinamentos constantes, que aprimorem o combate à criminalidade e devolvam o município à calmaria da qual ele tanto se orgulhava.

Um comentário:

  1. Era uma vez,num lugar pacato com poucos habitantes, algo que hoje põe pulgas atrás das orelhas dos cidadãos(desconfiança, incerteza) já acontecia... neste lugar o ritmo interiorano predominava e com ele todo um padrão de comportamento humano, no cotidiano das pessoas o labor era destinado ao cultivo da terra, dele retirava-se o sustento para a família garantindo a produção e os negócios para os patrões, latifundiários, num sistema denominado de meeiro... hoje esses patrões são os herdeiros que juntos detem parte do território municipal... com o passar do tempo novas pessoas chegavam na cidade e se instalavam alguns realizando investimentos diretos na indútria têxtil e em outros setores... hoje o que ocorre na cidade é algo semelhante ao passado pessoas chegam se instalam e realizam invesimentos pois o custo de vida nas cidades vizinhas elevaram-se e em busca da paz interiorana a cidade aos poucos vai crescendo. No entanto é importar ressaltar que os patrões de hoje criaram uma ordem local que impede que muitas pessoas regularizem sua estada inviabilizando assim um desnvolvimento organizado... outro fator que hoje incomoda as pessoas é a dita falta de segurança... e ela ocorre justamente porque nossas autoridades são leigos em relação as necessidades de investimento em infra-estrutura e aprimoramento nos meios de organização deste orgão vivo que denominamos cidade quando tratamos ela em sua fase de crescimento. A violência é dcorrente da incerteza do indíviduos perante suas condições existências portanto a violência que hoje nos preocupa é resultado e prova viva de que o organismo está doente ou seja a cidade não está preparada para abrigar todas aspessoas que aqui vivem de forma digna de acordo com os termos da ONU sobre dignidade humana...tais termos se referem ao que todos nós sabemos que temos o direito duma existência digna com acesso a água potável e encanada,rede de tratamento de esgoto, luz, boa alimentação, acesso ao tarbalho a educação a saúde a cultura etc...(OBS: nota do autor; os termos que empreguei acima foram utilizados de forma informal no que se refere a ONU pois todo e qualquer documento possui uma linguagem própia portanto ao me referir a os termos da ONU usei duma fala coloquial assim sendo sã de minha autoria para retratar de forma simples os assuntos que nesse documento internacional trata)

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