Os candidatos à prefeitura e à câmara legislativa de Elias Fausto estão definidos.
São 3 candidatos a prefeito: Os já experientes Carlos Ernesto, na coligação "A Hora da Virada Continua" (PDT/PT/PMDB/PSL/PSC/PR/PRP/PC do B) e Dude, na coligação "Respeito com a nossa cidade" (PRB/PP/PTB/PTN/PPS/DEM/PTC/PSB/PV/PSDB/PSD) e o novato Jan (PSDC), que vai disputar a eleição sem coligação.
Carlos e Dude foram prefeitos duas vezes cada um (Carlos nas gestões 83-88 e 93-96, enquanto Dude chefiou entre 97-00 e 05-08) e Jan está ocupando o seu primeiro mandato na vida pública, como vereador.
As candidaturas não surpreenderam a população, que já esperava a disputa entre os três. A campanha já começou. Nas ruas, na internet e nos carros pela cidade, os números 15, 45 e 27 já estão tomando a visão dos habitantes e iniciando mais uma disputa pela prefeitura do município.
Para a casa legislativa, são 142 candidatos concorrendo às agora 11 vagas para vereador. Você pode consultar todos os candidatos aqui.
Em breve, o EmFoco trará os planos de governo dos três candidatos ao cargo máximo da cidade, para cumprir com sua obrigação de mostrar ao povo os planos para a economia, saúde, educação e todos os temas que dizem respeito à vida dos eliasfaustenses. As candidaturas ainda não foram oficializadas (precisam do aval do TRE).
Em Foco
Espaço para debates sobre os acontecimentos da cidade, tratando de política, economia e os eventos que mobilizam Elias Fausto. Sua opinião é bem vinda para enriquecer a discussão. Se você tem alguma crítica, elogio ou sugestão de notícia, envie para o emfoco.com@bol.com.br ou ligue para o (19) 9117-2348
quarta-feira, 11 de julho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Sacolinhas plásticas: O Retorno
Em um momento em que tanto se fala em sustentabilidade e preservação ambiental, o estado de São Paulo dá um salto para trás, no que foi uma demonstração clara de que a consciência em relação à preservação do meio ambiente está longe de ser uma prioridade das atitudes sociais.
A extinção das sacolas plásticas de supermercados do estado, no início do ano, representou o primeiro passo real na adaptação prática da vida diária a um modo mais sustentável, ambientalmente falando, e serviria como um teste para que se pudesse, em caso de sucesso, dar o "passo seguinte".
Logo na primeira semana, porém, pipocaram reportagens na TV, jornais e revistas com populares criticando a decisão por acabar com a "praticidade" na hora de fazer as compras.
A sociedade ocidental construiu o seu conforto às custas da degradação ambiental. E, no momento em que se tomou uma atitude prática (e muito simples), ao invés de falatório político e discursos bem escritos, (ou alguém acredita que a Rio+20 vai vingar em algo palpável?) a própria população, que tanto cobra a política sustentável de seus representantes, foi a primeira a chiar e fazer a pressão necessária para que as sacolinhas voltassem, simplesmente porque um de seus confortos mais simples, porém que causava muitos danos ambientais, foi cortado. É o famoso "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço".
Fatos como esse mostram que a realidade de se lutar pela preservação ambiental não é tão bonita (nem tão fácil) quanto se pensa ou se mostra nas propagandas, e que o nosso planeta está mesmo com seus dias contados, uma vez que a população demonstrou não ter a capacidade e consciência ambiental de abdicar nem mesmo de um simples item que pode facilmente ser substituído por algo ambientalmente mais "correto", apenas pela preguiça de se adaptar à mudança e preguiça de levar sua própria sacola ao mercado.
Agora, a política de sustentabilidade ganhou o maior de todos os inimigos, a própria população, que mostrou ser idêntica aos seus governantes: Muito discurso e pouca ação!
A extinção das sacolas plásticas de supermercados do estado, no início do ano, representou o primeiro passo real na adaptação prática da vida diária a um modo mais sustentável, ambientalmente falando, e serviria como um teste para que se pudesse, em caso de sucesso, dar o "passo seguinte".
Logo na primeira semana, porém, pipocaram reportagens na TV, jornais e revistas com populares criticando a decisão por acabar com a "praticidade" na hora de fazer as compras.
A sociedade ocidental construiu o seu conforto às custas da degradação ambiental. E, no momento em que se tomou uma atitude prática (e muito simples), ao invés de falatório político e discursos bem escritos, (ou alguém acredita que a Rio+20 vai vingar em algo palpável?) a própria população, que tanto cobra a política sustentável de seus representantes, foi a primeira a chiar e fazer a pressão necessária para que as sacolinhas voltassem, simplesmente porque um de seus confortos mais simples, porém que causava muitos danos ambientais, foi cortado. É o famoso "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço".
Fatos como esse mostram que a realidade de se lutar pela preservação ambiental não é tão bonita (nem tão fácil) quanto se pensa ou se mostra nas propagandas, e que o nosso planeta está mesmo com seus dias contados, uma vez que a população demonstrou não ter a capacidade e consciência ambiental de abdicar nem mesmo de um simples item que pode facilmente ser substituído por algo ambientalmente mais "correto", apenas pela preguiça de se adaptar à mudança e preguiça de levar sua própria sacola ao mercado.
Agora, a política de sustentabilidade ganhou o maior de todos os inimigos, a própria população, que mostrou ser idêntica aos seus governantes: Muito discurso e pouca ação!
terça-feira, 26 de junho de 2012
Turbulenta, última sessão ordinária do 1º semestre tem discussões acaloradas e troca de acusações
A sessão ordinária da Câmara dos Vereadores de Elias Fausto, realizada no último dia 26, foi marcada pela tensão e por fervorosas discussões entre os representantes do legislativo. A posse da nova vereadora, Dóris Maria da Silva Rossi, ficou em segundo plano diante dos discursos acalorados, principalmente entre o vereador Jan e o presidente da câmara, vereador Toninho Betarelli. O foco do conflito foi o requerimento de urgência do projeto de lei nº 21/2012, que trata da regularização do terreno de uma empresa localizada próxima à saída para o bairro Cardeal, na rodovia João Henrique Schultz.
Inserido pelo vereador Jan, o requerimento foi assinado apenas pelos vereadores da situação (além do próprio Jan, os vereadores Danyel Maia e Mirão Zapata assinaram) e foi rejeitado pelos demais vereadores. O motivo alegado para a rejeição foi a escassez de tempo para análise e o desconhecimento da legislação pertinente, pois o projeto entrou na casa legislativa na última sexta feira, dando apenas dois dias e meio para que os vereadores pudessem analisar o caso.
Foi o que bastou para por fogo na sessão. Exaltado, Jan disparou contra os vereadores da bancada oposicionista, dizendo que o motivo real para a rejeição era a falta de interesse dos colegas em dar andamento a projetos de interesse do município. As respostas vieram de todos os lados, inclusive com a ameaça de suspensão da sessão se os ânimos não fossem contidos.
A sessão, que estava mais uma vez lotada, foi interrompida por um momento para que a plateia pudesse se acalmar, pois não é permitida a manifestação popular durante os trabalhos (um dos presentes só parou quando o presidente ameaçou chamar às autoridades).
A discussão perdurou até mesmo após o encerramento da sessão. De um lado, os oposicionistas explicavam aos empresários presentes (que seriam beneficiados pela aprovação do projeto) o porque da rejeição do requerimento de urgência. Por outro, os membros da situação culpavam a politicagem pela discordância na sessão. Jan chegou a falar, para quem quisesse ouvir, que a rejeição tinha como objetivo segurar o projeto até que ele fosse aprovado na próxima administração, caso a oposição vencesse. Mirão classificou como "vergonha" o fato dos vereadores pedirem desculpas aos empresários: "Votam 'não'e agora pedem desculpas, é a mesma coisa que dar um murro na cara e pedir desculpas depois".
Projetos
Apesar de toda a discussão,um dos projetos de lei foi aprovado na sessão de hoje. É o projeto nº 20/2012, que libera a verba de R$ 2 milhões para o pagamento de funcionários e manutenção da folha de pagamento. O projeto foi aprovado por unanimidade e sem questionamentos.
Além disso, Danyel Maia prometeu lutar, junto à delegacia de Piracicaba, por um efetivo maior de policiais militares na cidade, ao comentar o assalto e explosão da agência do Banco Bradesco na cidade.
O vereador também destacou o convênio firmado entre a prefeitura e o governo federal, no valor R$1,3 milhão de reais, para a construção de uma nova creche no município, com capacidade para 150 crianças.
A câmara estará em recesso no mês de julho, e só retoma as atividades na primeira terça feira de agosto.
Discursos Iniciais são marcados por troca de acusações
Antes do conflito principal, a sessão da câmara já chamuscava com troca de farpas entre os vereadores. Uma das críticas foi em relação à paralisação das obras da nova câmara, por ordem do presidente da câmara, que justificou esse impedimento com o seu descontentamento em relação aos valores da construção. O discurso mais enfático foi o do vereador Lázaro Barranco, que relembrou emocionado boa parte da história da cidade, e classificou como "um sonho" a inauguração do novo prédio: "A cidade cresceu em torno disso aqui (a câmara municipal - antiga estação que deu origem à cidade) e ela está se deteriorando. Precisamos não apenas olhar para frente, mas também olhar para trás, e deixar essa história para nossos filhos, netos e bisnetos."
Além da paralisação das obras, o presidente também justificou a rescisão de contrato com a empresa responsável pela manutenção dos computadores da câmara. Segundo o presidente, o motivo da rescisão foi o valor cobrado pela empresa (R$ 6 mil mensais) para realizar a manutenção dos seis computadores do legislativo.
Dóris toma posse
Hoje também foi a estreia da nova vereadora, professora Dóris, que toma posse após a renúncia do ex-presidente da câmara municipal, Dimas Lucas, preso por roubo de cargas em Paulínia. Dóris recebeu as boas vindas de todos os vereadores, e em seu primeiro discurso, relembrou sua trajetória no município e prometeu trabalho sério e honesto nos seis meses que lhe restam de mandato.
Inserido pelo vereador Jan, o requerimento foi assinado apenas pelos vereadores da situação (além do próprio Jan, os vereadores Danyel Maia e Mirão Zapata assinaram) e foi rejeitado pelos demais vereadores. O motivo alegado para a rejeição foi a escassez de tempo para análise e o desconhecimento da legislação pertinente, pois o projeto entrou na casa legislativa na última sexta feira, dando apenas dois dias e meio para que os vereadores pudessem analisar o caso.
Foi o que bastou para por fogo na sessão. Exaltado, Jan disparou contra os vereadores da bancada oposicionista, dizendo que o motivo real para a rejeição era a falta de interesse dos colegas em dar andamento a projetos de interesse do município. As respostas vieram de todos os lados, inclusive com a ameaça de suspensão da sessão se os ânimos não fossem contidos.
Jan se exaltou é só se conteve quando Toninho ameaçou suspender a sessão
A sessão, que estava mais uma vez lotada, foi interrompida por um momento para que a plateia pudesse se acalmar, pois não é permitida a manifestação popular durante os trabalhos (um dos presentes só parou quando o presidente ameaçou chamar às autoridades).
A discussão perdurou até mesmo após o encerramento da sessão. De um lado, os oposicionistas explicavam aos empresários presentes (que seriam beneficiados pela aprovação do projeto) o porque da rejeição do requerimento de urgência. Por outro, os membros da situação culpavam a politicagem pela discordância na sessão. Jan chegou a falar, para quem quisesse ouvir, que a rejeição tinha como objetivo segurar o projeto até que ele fosse aprovado na próxima administração, caso a oposição vencesse. Mirão classificou como "vergonha" o fato dos vereadores pedirem desculpas aos empresários: "Votam 'não'e agora pedem desculpas, é a mesma coisa que dar um murro na cara e pedir desculpas depois".
Projetos
Apesar de toda a discussão,um dos projetos de lei foi aprovado na sessão de hoje. É o projeto nº 20/2012, que libera a verba de R$ 2 milhões para o pagamento de funcionários e manutenção da folha de pagamento. O projeto foi aprovado por unanimidade e sem questionamentos.
Além disso, Danyel Maia prometeu lutar, junto à delegacia de Piracicaba, por um efetivo maior de policiais militares na cidade, ao comentar o assalto e explosão da agência do Banco Bradesco na cidade.
O vereador também destacou o convênio firmado entre a prefeitura e o governo federal, no valor R$1,3 milhão de reais, para a construção de uma nova creche no município, com capacidade para 150 crianças.
A câmara estará em recesso no mês de julho, e só retoma as atividades na primeira terça feira de agosto.
Discursos Iniciais são marcados por troca de acusações
Lázaro se emocionou ao lembrar da família
Antes do conflito principal, a sessão da câmara já chamuscava com troca de farpas entre os vereadores. Uma das críticas foi em relação à paralisação das obras da nova câmara, por ordem do presidente da câmara, que justificou esse impedimento com o seu descontentamento em relação aos valores da construção. O discurso mais enfático foi o do vereador Lázaro Barranco, que relembrou emocionado boa parte da história da cidade, e classificou como "um sonho" a inauguração do novo prédio: "A cidade cresceu em torno disso aqui (a câmara municipal - antiga estação que deu origem à cidade) e ela está se deteriorando. Precisamos não apenas olhar para frente, mas também olhar para trás, e deixar essa história para nossos filhos, netos e bisnetos."
Toninho justificou suas primeiras ações como presidente
Além da paralisação das obras, o presidente também justificou a rescisão de contrato com a empresa responsável pela manutenção dos computadores da câmara. Segundo o presidente, o motivo da rescisão foi o valor cobrado pela empresa (R$ 6 mil mensais) para realizar a manutenção dos seis computadores do legislativo.
Dóris toma posse
Dóris prometeu trabalho duro, mesmo no curto período de mandato
Hoje também foi a estreia da nova vereadora, professora Dóris, que toma posse após a renúncia do ex-presidente da câmara municipal, Dimas Lucas, preso por roubo de cargas em Paulínia. Dóris recebeu as boas vindas de todos os vereadores, e em seu primeiro discurso, relembrou sua trajetória no município e prometeu trabalho sério e honesto nos seis meses que lhe restam de mandato.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Colaboração do leitor: GM localiza veículo furtado em Cardeal
A Guarda Municipal de Elias Fausto localizou um veículo, furtado no dia 11/06 por volta das 21:00h em frente a Igreja, de um morador da rua Luiz Secon, no bairro Cardeal.
O veículo (um gol bola vermelho) foi localizado no dia seguinte (12/06) pelos guardas Álvaro e Alves, por volta das 10 horas da manhã, no bairro Chavestein. Sem danos aparentes, o veículo foi devolvido ao proprietário. Os criminosos continuam foragidos.
Enviado por André Santos
Opinião Em Foco: A (falta de) segurança em Elias Fausto
Elias Fausto vive um momento conturbado no que diz respeito à segurança pública.
Há algum tempo, as pequenas cidades do interior paulista vem sendo alvo das quadrilhas de assalto a banco, tanto pela tranquilidade noturna, que praticamente anula a possibilidade de alguma testemunha presenciar o crime, quanto pelo pequeno efetivo das forças de segurança, o que dificulta o combate a grupos de criminosos cada vez mais bem armados e organizados.
A destruição quase total da agência do banco Bradesco no município mostra o poder que essas quadrilhas adquiriram. Os explosivos eram tão poderosos que os próprios criminosos foram surpreendidos, e rastros recentes de sangue vindos de dentro da agência e atravessando a praça matriz puderam ser observados. Há rumores de que o valor roubado seja, aproximadamente, de R$ 1 milhão.
Fachada da agência ficou totalmente destruída (Foto: G1-Piracicaba)
Não faz muito tempo, outra explosão de caixa eletrônico impressionou a cidade, quando a agência do Banco do Brasil foi vítima da ação dessas quadrilhas, além da tentativa de roubo da agência do banco Itaú, quando criminosos tentaram furar a parede para chegar ao dinheiro, e a tentativa frustrada heroicamente pela guarda municipal, quando até mesmo bananas de dinamite foram arremessadas contra a viatura em perseguição.
Apesar de valorosos e extremamente dedicados, os homens e mulheres que constituem as forças de segurança do município (PM, GM e Polícia Civil) sofrem com o efetivo reduzido, pois são apenas quatro viaturas (duas da PM e duas da GM) que fazem o patrulhamento no município inteiro, totalizando oito agentes de segurança para mais de 200 Km² e quase 20 mil habitantes.
Além disso, não há a valorização merecida dentro da carreira. Para arriscar a vida no patrulhamento da cidade, pois qualquer agente de segurança que flagrasse o assalto ao Bradesco enfrentaria explosivos e tiros de fuzil (armas utilizadas apenas em guerras), esses profissionais não recebem nem perto de quatro salários mínimos no final do mês.
O que as autoridades precisam observar é que Elias Fausto está perdendo a aura de cidade pacata do interior. Assaltos, explosões e homicídios estão, infelizmente, se tornando parte da rotina de quem vive no município, ocorrendo cada vez mais e chocando cada vez menos.
À população, resta rezar para não se tornar alvo da ação de quadrilhas que mais parecem guerrilhas, armadas até os dentes e aterrorrizando pessoas de bem, que acordam cedo e tomam ônibus lotados para ganhar honestamente o pão de cada dia.
Às autoridades, cabe lutar pela melhoria e aperfeiçoamento dos efetivos de segurança, como equipamentos modernos, salários dignos da exigência do serviço executado e treinamentos constantes, que aprimorem o combate à criminalidade e devolvam o município à calmaria da qual ele tanto se orgulhava.
Há algum tempo, as pequenas cidades do interior paulista vem sendo alvo das quadrilhas de assalto a banco, tanto pela tranquilidade noturna, que praticamente anula a possibilidade de alguma testemunha presenciar o crime, quanto pelo pequeno efetivo das forças de segurança, o que dificulta o combate a grupos de criminosos cada vez mais bem armados e organizados.
A destruição quase total da agência do banco Bradesco no município mostra o poder que essas quadrilhas adquiriram. Os explosivos eram tão poderosos que os próprios criminosos foram surpreendidos, e rastros recentes de sangue vindos de dentro da agência e atravessando a praça matriz puderam ser observados. Há rumores de que o valor roubado seja, aproximadamente, de R$ 1 milhão.
Fachada da agência ficou totalmente destruída (Foto: G1-Piracicaba)
Apesar de valorosos e extremamente dedicados, os homens e mulheres que constituem as forças de segurança do município (PM, GM e Polícia Civil) sofrem com o efetivo reduzido, pois são apenas quatro viaturas (duas da PM e duas da GM) que fazem o patrulhamento no município inteiro, totalizando oito agentes de segurança para mais de 200 Km² e quase 20 mil habitantes.
Além disso, não há a valorização merecida dentro da carreira. Para arriscar a vida no patrulhamento da cidade, pois qualquer agente de segurança que flagrasse o assalto ao Bradesco enfrentaria explosivos e tiros de fuzil (armas utilizadas apenas em guerras), esses profissionais não recebem nem perto de quatro salários mínimos no final do mês.
O que as autoridades precisam observar é que Elias Fausto está perdendo a aura de cidade pacata do interior. Assaltos, explosões e homicídios estão, infelizmente, se tornando parte da rotina de quem vive no município, ocorrendo cada vez mais e chocando cada vez menos.
À população, resta rezar para não se tornar alvo da ação de quadrilhas que mais parecem guerrilhas, armadas até os dentes e aterrorrizando pessoas de bem, que acordam cedo e tomam ônibus lotados para ganhar honestamente o pão de cada dia.
Às autoridades, cabe lutar pela melhoria e aperfeiçoamento dos efetivos de segurança, como equipamentos modernos, salários dignos da exigência do serviço executado e treinamentos constantes, que aprimorem o combate à criminalidade e devolvam o município à calmaria da qual ele tanto se orgulhava.
terça-feira, 12 de junho de 2012
A vida continua
A primeira sessão ordinária da câmara de vereadores após a prisão do vereador Dimas Lucas foi marcada pela grande presença da população, pela tensão dos vereadores e pela criação da comissão processante que vai investigar as denúncias envolvendo o ex-presidente. Momentos antes da sessão, os oito vereadores se reuniram para planejar as ações no plenário e a abordagem que seria adotada frente a repercussão que os fatos tiveram na imprensa da região.
A sessão foi aberta pelo novo presidente da câmara, Toninho Betarelli, que chamou os vereadores para as palavras iniciais. Quem esperava longos e enérgicos discursos comentando a notícia que abalou a cidade se decepcionou. Com poucas e tímidas palavras, os membros do legislativo demonstraram o repúdio ao ato do ex-presidente da câmara e deixaram claro o tom uníssono de que os trabalhos continuam e que os fatos envolvendo Dimas Lucas serão investigados.
Com a presença de um link ao vivo da EPTV Campinas, os agora oito vereadores subiram no plenário demonstrando a tensão e nervosismo em dar os esclarecimentos ao povo e a vergonha pelo crime de um de seus companheiros. O primeiro a falar foi o vereador Mirão Zapata, um dos maiores opositores ao ex-presidente e autor de uma das denúncias (a outra foi apresentada pelo vereador Toninho Betarelli), que ressaltou "a vergonha por um ato que fere o caráter da câmara". Mirão questionou também a legalidade do exercício de Toninho na presidência da câmara, uma vez que ele também exerce cargo efetivo na prefeitura, fato que terá de esperar a análise do departamento jurídico da câmara.
O vereador Lázaro Barranco lamentou a prisão de Dimas Lucas: "É um fato inédito nos 67 anos do município, e nos envergonha por ter acontecido no nosso mandato". Danyel Maia prometeu ação dos vereadores em relação ao processo de cassação: "A população pode ficar tranquila, porque os vereadores não vão se omitir".
O momento mais esperado da sessão foi a criação da comissão processante que irá investigar as denúncias apresentadas e aceitas com unanimidade pelos demais vereadores. Na reunião realizada antes da sessão, ficou combinado entre os membros da câmara que um sorteio definiria os membros responsáveis pelos trabalhos. A presidência ficou com o vereador Lázaro Barranco, enquanto Danyel foi sorteado como relator e Janderson Marçal será o revisor. A comissão tem 90 dias para concluir as investigações.
Os trabalhos foram acompanhados por mais de 70 pessoas (algumas de pé por falta de cadeiras), que viram quatro projetos serem colocados na pauta do dia em caráter de urgência. Essa urgência funcionou "como uma resposta aos boatos de que a câmara está emperrando a liberação de verbas", segundo o vereador Mário Baltus. Todos os projetos foram aprovados com unanimidade, entre eles a liberação de R$ 500 mil para o asfalto de ruas dos bairros Mário Covas e Franco Montoro, e a liberação de quase R$ 1,9 milhões para a construção de cerca de 200 casas populares no município, fruto de um convênio com a CDHU no valor de cerca de R$ 9 milhões.
Além desses projetos, foi também aprovado o projeto do vereador Mirão Zapata que dá o nome de Expedito Coelho da Rosa à academia ao ar livre de Cardeal. O detalhe é que as obras dessa academia ainda não foram sequer licitadas e estão apenas no papel, em estágio inicial de implantação.
Para aqueles que esperavam um verdadeiro caldeirão (inclusive o poder público, que dobrou a segurança do local no horário da sessão) a reunião da câmara mostrou que os vereadores estão com vergonha pelo ato de Dimas Lucas, e que apenas o tempo e o trabalho irão devolver a confiança no trabalho e na representação exercida na casa legislativa do município.
Toninho Betarelli prometeu ação firme na presidência da câmara
A sessão foi aberta pelo novo presidente da câmara, Toninho Betarelli, que chamou os vereadores para as palavras iniciais. Quem esperava longos e enérgicos discursos comentando a notícia que abalou a cidade se decepcionou. Com poucas e tímidas palavras, os membros do legislativo demonstraram o repúdio ao ato do ex-presidente da câmara e deixaram claro o tom uníssono de que os trabalhos continuam e que os fatos envolvendo Dimas Lucas serão investigados.
Link ao vivo da EPTV Campinas acompanhou a sessão da câmara
Com a presença de um link ao vivo da EPTV Campinas, os agora oito vereadores subiram no plenário demonstrando a tensão e nervosismo em dar os esclarecimentos ao povo e a vergonha pelo crime de um de seus companheiros. O primeiro a falar foi o vereador Mirão Zapata, um dos maiores opositores ao ex-presidente e autor de uma das denúncias (a outra foi apresentada pelo vereador Toninho Betarelli), que ressaltou "a vergonha por um ato que fere o caráter da câmara". Mirão questionou também a legalidade do exercício de Toninho na presidência da câmara, uma vez que ele também exerce cargo efetivo na prefeitura, fato que terá de esperar a análise do departamento jurídico da câmara.
O vereador Lázaro Barranco lamentou a prisão de Dimas Lucas: "É um fato inédito nos 67 anos do município, e nos envergonha por ter acontecido no nosso mandato". Danyel Maia prometeu ação dos vereadores em relação ao processo de cassação: "A população pode ficar tranquila, porque os vereadores não vão se omitir".
O momento mais esperado da sessão foi a criação da comissão processante que irá investigar as denúncias apresentadas e aceitas com unanimidade pelos demais vereadores. Na reunião realizada antes da sessão, ficou combinado entre os membros da câmara que um sorteio definiria os membros responsáveis pelos trabalhos. A presidência ficou com o vereador Lázaro Barranco, enquanto Danyel foi sorteado como relator e Janderson Marçal será o revisor. A comissão tem 90 dias para concluir as investigações.
Lázaro Barranco foi sorteado presidente da comissão que investigará Dimas Lucas
Os trabalhos foram acompanhados por mais de 70 pessoas (algumas de pé por falta de cadeiras), que viram quatro projetos serem colocados na pauta do dia em caráter de urgência. Essa urgência funcionou "como uma resposta aos boatos de que a câmara está emperrando a liberação de verbas", segundo o vereador Mário Baltus. Todos os projetos foram aprovados com unanimidade, entre eles a liberação de R$ 500 mil para o asfalto de ruas dos bairros Mário Covas e Franco Montoro, e a liberação de quase R$ 1,9 milhões para a construção de cerca de 200 casas populares no município, fruto de um convênio com a CDHU no valor de cerca de R$ 9 milhões.
Além desses projetos, foi também aprovado o projeto do vereador Mirão Zapata que dá o nome de Expedito Coelho da Rosa à academia ao ar livre de Cardeal. O detalhe é que as obras dessa academia ainda não foram sequer licitadas e estão apenas no papel, em estágio inicial de implantação.
Sessão teve participação de mais de 70 pessoas
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Vereadores comentam prisão do ex-presidente da câmara
A prisão do presidente da câmara Dimas Lucas, na madrugada deste domingo (dia 3) gerou repercussão nacional. Emissoras de TV e portais de internet estão cobrindo o desenrolar dos fatos com destaque em seus programas. Dentre os principais veículos presentes na cidade, estão a emissora EPTV, afiliada de Rede Globo, o portal G1, da mesma rede de comunicação, além da TVB, afiliada de Rede Record de televisão.
O Blog "Em Foco" foi o primeiro a ouvir, com exclusividade, demais vereadores da cidade, que opinaram sobre o fato e discutiram a sequência dos trabalhos do poder legislativo no município. A palavra usada pelos três vereadores entrevistados pelo "Em Foco" foi vergonha.
De acordo com o vereador Danyel Maia (PT), é importante que a população não julgue a câmara inteira por uma atitude isolada de um dos vereadores. "É importante que a população separe o que é a vida pública dos vereadores da vida particular do vereador Dimas e saiba que os trabalhos continuam, pois uma atitude individual não pode comprometer o coletivo da casa legislativa". Já o vereador Mário Baltus (PV) acredita que é necessário "colocar a casa em ordem" após o que ele classificou como "vexame": "A imagem da câmara ficou péssima com esse acontecimento, constrangedor para a cidade como um todo." O vereador também defende que oposição e situação se reúnam para definir uma diretriz que coloque novamente "o trem nos trilhos". "É hora de deixar o lado partidário de lado e pensar no bem público, na melhor continuidade possível do trabalho da câmara", afirma.
Essa reunião, segundo o vereador Lázaro Barranco (PTB), já está conversada: "Houve uma conversa entre os vereadores para agendar uma reunião que defina essa situação. Só estamos esperando o embasamento legal que o departamento jurídico da câmara irá nos fornecer para realizarmos essa reunião".
Lázaro também revela que o novo presidente assumirá a câmara a partir de amanhã: "Estaremos assinando o ofício amanhã, para que o Toninho (vereador do PSDB e vice-presidente da câmara) possa assumir".
Os vereadores esperam que a próxima sessão ordinária da câmara, que acontecerá no dia 12, às 19:30, esteja lotada, com a população buscando respostas. "A população precisa e merece uma resposta do legislativo à essa situação", afirma Lázaro. Mário acredita que nada deve ser votado nessa reunião: "Acredito que nada deva ser posto em votação, pois a sessão estará um verdadeiro 'caldeirão', e precisamos dar uma satisfação ao povo".
O Blog "Em Foco" foi o primeiro a ouvir, com exclusividade, demais vereadores da cidade, que opinaram sobre o fato e discutiram a sequência dos trabalhos do poder legislativo no município. A palavra usada pelos três vereadores entrevistados pelo "Em Foco" foi vergonha.
De acordo com o vereador Danyel Maia (PT), é importante que a população não julgue a câmara inteira por uma atitude isolada de um dos vereadores. "É importante que a população separe o que é a vida pública dos vereadores da vida particular do vereador Dimas e saiba que os trabalhos continuam, pois uma atitude individual não pode comprometer o coletivo da casa legislativa". Já o vereador Mário Baltus (PV) acredita que é necessário "colocar a casa em ordem" após o que ele classificou como "vexame": "A imagem da câmara ficou péssima com esse acontecimento, constrangedor para a cidade como um todo." O vereador também defende que oposição e situação se reúnam para definir uma diretriz que coloque novamente "o trem nos trilhos". "É hora de deixar o lado partidário de lado e pensar no bem público, na melhor continuidade possível do trabalho da câmara", afirma.
Essa reunião, segundo o vereador Lázaro Barranco (PTB), já está conversada: "Houve uma conversa entre os vereadores para agendar uma reunião que defina essa situação. Só estamos esperando o embasamento legal que o departamento jurídico da câmara irá nos fornecer para realizarmos essa reunião".
Lázaro também revela que o novo presidente assumirá a câmara a partir de amanhã: "Estaremos assinando o ofício amanhã, para que o Toninho (vereador do PSDB e vice-presidente da câmara) possa assumir".
Os vereadores esperam que a próxima sessão ordinária da câmara, que acontecerá no dia 12, às 19:30, esteja lotada, com a população buscando respostas. "A população precisa e merece uma resposta do legislativo à essa situação", afirma Lázaro. Mário acredita que nada deve ser votado nessa reunião: "Acredito que nada deva ser posto em votação, pois a sessão estará um verdadeiro 'caldeirão', e precisamos dar uma satisfação ao povo".
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